sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Obscuro...
É assim que o meu interior se encontra.
Obscuro de ilusões, feridas.
Dolorosas feridas que teimam em sangrar.
Sangrando, manchando minha carne, meus olhos...
Olhos obscurecidos pelo ódio.
Querendo ser preenchidos por algo que tenha sentido.
Sentido frio, ser cor... 
Congelando o lago de meus olhos.
Olhos esses, já obscurecidos.
Submergidos no abismo da noite.

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